Pi - Parte I (2)
Os seus segredos eram tantos quanto as casas decimais de π . Poder-se-ia dizer que tinha dois ou três grandes segredos por cada traço – vincado – da sua personalidade. Mas poucos eram os que se atreviam a tentar, sequer, enumerar as suas “qualidades”.
Pi é muito, mas muito mais, que uma série infinita de somas do que cada um de nós conhece dela.
Por favor, não me interpretem mal.
A Pi é uma Mulher.
Assim mesmo. Com letra maiúscula e tudo.
Poucas são as mulheres que souberam sobreviver e, sobretudo, viver, como ela o fez e faz.
Mas as verdades são para ser ditas, ainda que para muitos dos seus eternos apaixonados elas não passem apenas de silvos de cobras invejosas. E eles, coitados, que nem sequer são ofidioglotas como o Harry Potter, que fala e entende a língua das cobras…
E a verdade é que Pi era completamente irracional, inexplicável… E de uma beleza tão simplesmente mística, que se lhes afigurava como se estivessem perante a verdadeira Presença Divina.
A contemplação – e, porque não, a adoração - de Pi era uma experiência pela qual passavam como se, no deserto das suas vidas, lhes tivesse sido oferecida a miragem de um anjo. Um daqueles anjos capazes de “levar um padre a apedrejar um vitral”, se é que me faço entender.
Não era, portanto, difícil de calcular, tanto mais não fosse por aproximações mais ou menos sucessivas, que a Piedade da Consolação tinha, forçosamente, que morrer para que Pi pudesse existir.
(continua)
Pi é muito, mas muito mais, que uma série infinita de somas do que cada um de nós conhece dela.
Por favor, não me interpretem mal.
A Pi é uma Mulher.
Assim mesmo. Com letra maiúscula e tudo.
Poucas são as mulheres que souberam sobreviver e, sobretudo, viver, como ela o fez e faz.
Mas as verdades são para ser ditas, ainda que para muitos dos seus eternos apaixonados elas não passem apenas de silvos de cobras invejosas. E eles, coitados, que nem sequer são ofidioglotas como o Harry Potter, que fala e entende a língua das cobras…
E a verdade é que Pi era completamente irracional, inexplicável… E de uma beleza tão simplesmente mística, que se lhes afigurava como se estivessem perante a verdadeira Presença Divina.
A contemplação – e, porque não, a adoração - de Pi era uma experiência pela qual passavam como se, no deserto das suas vidas, lhes tivesse sido oferecida a miragem de um anjo. Um daqueles anjos capazes de “levar um padre a apedrejar um vitral”, se é que me faço entender.
Não era, portanto, difícil de calcular, tanto mais não fosse por aproximações mais ou menos sucessivas, que a Piedade da Consolação tinha, forçosamente, que morrer para que Pi pudesse existir.
(continua)
Etiquetas: Pi
5 Comentários:
Espera só um bocadinho, que vou buscar mais umas pipoquinhas e venho já, já!
Que isto está a ficar interessante!
Bjs!
Assustaste-me!
Ainda estava a corrigir uma gaffe, a editar um errozito, e PAFF!! já lá estavas tu, na primeira fila, de pipocas na mão.... isso é que é ser fã!!!
:)
a paula é uma fã .... "fractal como o destino..." rsrsrsr bem lá vou ter que vir aqui para ler o resto dos ePIsódios...
Na noite onde se esconde o canto dos pássaros
De onde nasce este manto de bruma
Para que norte viajam os teus anseios
O que procuras perdido na espuma
Bom fim de semana
Mágico beijo
Profeta, se calhar ela procura-se a ela própria, para além do que é a sua ruralidade...
vsuzano, espero mesmo que continues a voltar!! Gosto muito de vos receber a todos
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